sunnuntai, syyskuuta 20, 2009
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Sobrevôo este céu passado, percebo a infinitude universal nos movimentos estranhamente naturais da existência da escol espiritual indiferente ou não com a alma.
Nesse horizonte me calo e me deixo seguir, sem grandes intervenções, o curso absoluto e supremo das essências eternas. Nesse lugar não cabem a decepção e os demais sentimentos supostos; sofrimento, dor e amor perdem seus significados mesquinhos e são todos culminados numa consciência viva e independente, e desta a incompreensão se faz indiferente. De facto, a única sobrevivente é a essência, e talvez, também, o corpo que a contém, de certa forma.
Afeto os humores alheios de modo a deixarem de serem alheios, e esse constante intervenção faz-me solitária essencialmente. Ou não.
Dedico a vida à morte, ou o contrário, desde que ganhe aquele vestido preto... rasgado.
Parto para outro, ao som de A Man Called Adam.
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sunnuntai, syyskuuta 13, 2009
Morta ao nascer
“Caminho ao vento suspeito a se venerar. A decepção me arranca do momento a exatidão incerta desse sentimento absoluto, e quanto a ela existo por parecer que não, e desculpo as injúrias benevolentes e descontínuas. Essa incerteza inescrupulosa me acorrenta e faz-me inquieta, a duvida que sucedeu outrora vem à tona, no entanto, se configura de maneira distinta, pois a superfície não mais corresponde a uma flexura carente, mas sim a uma expectativa incoerente e condenada. (...)”
Cleo
"How oft when thou, my music, music play'st,
Upon that blessed wood whose motion sounds
With thy sweet fingers when thou gently sway'st
The wiry concord that mine ear confounds,
Do I envy those jacks that nimble leap,
To kiss the tender inward of thy hand,
Whilst my poor lips which should that harvest reap,
At the wood's boldness by thee blushing stand.
To be so tickled they would change their state
And situation with those dancing chips,
O'er whom thy fingers walk with gentle gait,
Making dead wood more blest than living lips,
Since saucy jacks so happy are in this,
Give them thy fingers, me thy lips to kiss."
Upon that blessed wood whose motion sounds
With thy sweet fingers when thou gently sway'st
The wiry concord that mine ear confounds,
Do I envy those jacks that nimble leap,
To kiss the tender inward of thy hand,
Whilst my poor lips which should that harvest reap,
At the wood's boldness by thee blushing stand.
To be so tickled they would change their state
And situation with those dancing chips,
O'er whom thy fingers walk with gentle gait,
Making dead wood more blest than living lips,
Since saucy jacks so happy are in this,
Give them thy fingers, me thy lips to kiss."