Olhando
.
Sobrevôo este céu passado, percebo a infinitude universal nos movimentos estranhamente naturais da existência da escol espiritual indiferente ou não com a alma.
Nesse horizonte me calo e me deixo seguir, sem grandes intervenções, o curso absoluto e supremo das essências eternas. Nesse lugar não cabem a decepção e os demais sentimentos supostos; sofrimento, dor e amor perdem seus significados mesquinhos e são todos culminados numa consciência viva e independente, e desta a incompreensão se faz indiferente. De facto, a única sobrevivente é a essência, e talvez, também, o corpo que a contém, de certa forma.
Afeto os humores alheios de modo a deixarem de serem alheios, e esse constante intervenção faz-me solitária essencialmente. Ou não.
Dedico a vida à morte, ou o contrário, desde que ganhe aquele vestido preto... rasgado.
Parto para outro, ao som de A Man Called Adam.
.
0 Comments:
Lähetä kommentti
<< Home