O Peito e o Lago
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Não me console a verdade nem a mentira; teu julgamento é rafaméia e o que me interessa é teu pertence, e teu julgamento não pertence a ninguém. Almejo teu sabor, e para tal satisfação devoro-te à vesânia tua boca do corpo, e teus líquidos me alimentam a verve. Não me importa o fim, pois quanto mais fundo me sacio, mais a vejo e a amo. A angústia me enleva e teu gemido em ultimato, ensurdecedor, nos perece as virtudes. Transcendemos ao fim, enfim.
Sara.