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Sob teus traços cordiais e lascivos, revigoro tua petulante existência, passìvamente incestuosa e sobre ela questiono a longevidade de outrora. Partimos d'um mundo e para esse n'outro. Neste caminho: tua carne, encontro tuas presas, ascendentes e descaradas. Percebo tua sede e conheço minha abundância. Logo me abraço à úmbria nefasta, e do fervor surgido, nego. Não o és para mim e nem a ti atinge. Somos outro, e seguimos adiante. Neste lago infinito e putrefato deparamo-nos. E vivemos: - "o mergulho é a vida e, sem ele, vossa existência é pária, reguila disforme!".
Não me console a verdade nem a mentira; teu julgamento é rafaméia e o que me interessa é teu pertence, e teu julgamento não pertence a ninguém. Almejo teu sabor, e para tal satisfação devoro-te à vesânia tua boca do corpo, e teus líquidos me alimentam a verve. Não me importa o fim, pois quanto mais fundo me sacio, mais a vejo e a amo. A angústia me enleva e teu gemido em ultimato, ensurdecedor, nos perece as virtudes. Transcendemos ao fim, enfim.
Sara.
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