"Riders"
Traduzido do Francês ou Inglês...
(Riders)
Cavalos voam em nossa direção
Com pressa. Sem rumo.
Não tentam esconder,
Morte.
Ao olhar-te, percebo,
Nenhuma gota ainda nos resta
Tudo para trás, para sempre atrás.
E então caminhamos, lentamente,
Sozinhos.
Não há direções, nem luzes
Nem escuridão.
O céu veste-se de violeta, pálido.
Uma canção nos aproxima, uma ameaça?
Com ela, um cantor
Que nos entende as mãos
Não há temores.
Tocamo-nos e, como um choque,
Nos isolamos.
Eu num mundo. Você noutro.
(Num Mundo)
Com desespero procuro-te,
Gritos, lágrimas, sussurros
Vãos.
A névoa, ainda violeta,
Envolve-me como um abraço n’alma.
Flechas pútridas encontram seu alvo,
Horizonte.
Incerto, persisto.
Alguma esperança?
Sigo o instinto: procuro à beleza.
Ao encontrá-la estaria de volta.
Quais são os segredos?
Haverá um caminho?
A névoa abre-se,
Surge, então, uma passagem
Negra.
Que me devora, me arrasta...
Não há escolhas.
Penso ouvir angústias
Criadas pela indiferença.
Esse momento me corrompe: que procuro?
Agora faço parte da escuridão,
Estou na escuridão,
Sou a escuridão.
Desapareço.
(Noutro)
Sinto-me crua,
Entrego-me à dor.
Penetra-me um foco, profundo,
Cruel.
Ao ver-me, uma lágrima,
Um sentimento, único.
Ergo-me nua, tola,
Tua.
Sangue.
Não há futuro,
Nunca houve.
Percebo um momento
Inquieto,
Que cruelmente me esfacela,
E carrega.
Com um segredo,
Uma dádiva incoerente,
Pretensão inexorável,
Féretro.
Distanciando-me da névoa,
Despertam-se as quimeras letárgicas,
Furtivas.
(Quimeras Letárgicas Furtivas)
Distingüi-se um canto, infeliz,
Duma sombra insolente?
Um cipreste revela a cabeleira.
Desfechos desafinados,
Feridas eternas.
Clamam por sangue,
Clamam por posse.
Melancolia.
Devaneios distraem os sentimentos,
Torturas rustificam os prazeres.
Entre duas pontes não se sustenta o oceano
Sob o qual vagam as multidões eufuístas
Encafurnadas.
Todos os cantos cantarolam e cantam os cantos calados,
Mutilados e esporrados.
Uma ninfa sicofanta declama, regougante:
Regurgitofagia.
(Riders)
Livro-me, exausto,
De mim mesmo.
A escuridão não mais me esfaima,
Estou livre,
Numa carruagem.
Ao meu lado,
A amante,
Estranhamente mogifásica,
Mas consciente, aliviada, extasiada,
Gozada.
Num amplexo,
Sorrimos.
À nossa frente,
Cavalos voadores,
Com pressa. Sem rumo.
No chão,
Dois amantes,
por Saruska Phaneuf Stensgaård
Riders
(Riders)
Cavalos voam em nossa direção
Com pressa. Sem rumo.
Não tentam esconder,
Morte.
Ao olhar-te, percebo,
Nenhuma gota ainda nos resta
Tudo para trás, para sempre atrás.
E então caminhamos, lentamente,
Sozinhos.
Não há direções, nem luzes
Nem escuridão.
O céu veste-se de violeta, pálido.
Uma canção nos aproxima, uma ameaça?
Com ela, um cantor
Que nos entende as mãos
Não há temores.
Tocamo-nos e, como um choque,
Nos isolamos.
Eu num mundo. Você noutro.
(Num Mundo)
Com desespero procuro-te,
Gritos, lágrimas, sussurros
Vãos.
A névoa, ainda violeta,
Envolve-me como um abraço n’alma.
Flechas pútridas encontram seu alvo,
Horizonte.
Incerto, persisto.
Alguma esperança?
Sigo o instinto: procuro à beleza.
Ao encontrá-la estaria de volta.
Quais são os segredos?
Haverá um caminho?
A névoa abre-se,
Surge, então, uma passagem
Negra.
Que me devora, me arrasta...
Não há escolhas.
Penso ouvir angústias
Criadas pela indiferença.
Esse momento me corrompe: que procuro?
Agora faço parte da escuridão,
Estou na escuridão,
Sou a escuridão.
Desapareço.
(Noutro)
Sinto-me crua,
Entrego-me à dor.
Penetra-me um foco, profundo,
Cruel.
Ao ver-me, uma lágrima,
Um sentimento, único.
Ergo-me nua, tola,
Tua.
Sangue.
Não há futuro,
Nunca houve.
Percebo um momento
Inquieto,
Que cruelmente me esfacela,
E carrega.
Com um segredo,
Uma dádiva incoerente,
Pretensão inexorável,
Féretro.
Distanciando-me da névoa,
Despertam-se as quimeras letárgicas,
Furtivas.
(Quimeras Letárgicas Furtivas)
Distingüi-se um canto, infeliz,
Duma sombra insolente?
Um cipreste revela a cabeleira.
Desfechos desafinados,
Feridas eternas.
Clamam por sangue,
Clamam por posse.
Melancolia.
Devaneios distraem os sentimentos,
Torturas rustificam os prazeres.
Entre duas pontes não se sustenta o oceano
Sob o qual vagam as multidões eufuístas
Encafurnadas.
Todos os cantos cantarolam e cantam os cantos calados,
Mutilados e esporrados.
Uma ninfa sicofanta declama, regougante:
Regurgitofagia.
(Riders)
Livro-me, exausto,
De mim mesmo.
A escuridão não mais me esfaima,
Estou livre,
Numa carruagem.
Ao meu lado,
A amante,
Estranhamente mogifásica,
Mas consciente, aliviada, extasiada,
Gozada.
Num amplexo,
Sorrimos.
À nossa frente,
Cavalos voadores,
Com pressa. Sem rumo.
No chão,
Dois amantes,
Ele num mundo,
Ela noutro...
Inevitavelmente.
Ela noutro...
Inevitavelmente.
por Saruska Phaneuf Stensgaård
1 Comments:
At torstaina, tammikuuta 11, 2007 9:27:00 ip., Anonyymi said…
fica dificil comentar!
mto foda...
curti mto!
inspirador! heheh
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